quinta-feira, 5 de maio de 2016


Crianças com TDAH: Como estimular seus pontos de potência para superar as dificuldades
 Todos temos a tendência a centrar-nos nos pontos de maior dificuldade das crianças com TDAH e esquecemos que a COMPENSAÇÃO é o fator-chave para seu progresso. Com seus pontos fortes, ou seus potenciais podemos superar suas dificuldades. Embora cada criança seja única, observam-se certos padrões comuns em relação aos pontos fortes das crianças com TDAH tais como:
Capacidade Global Visual: Traduz-se na capacidade de "ver o todo", de logo ver o quadro completo, de formar a imagem, a ideia total e responder rápido para determinar o que aconteceu e acontecerá. Algumas crianças com TDAH podem interpretar rapidamente os sentimentos alheios pelas expressões e linguagem corporal e reagir com base nessa impressão imediata.
Memória de longo prazo: Temos crianças com TDAH que podem recordar-se de experiências e momentos com detalhes e precisões incríveis. Uma criança, por exemplo, comentava como era o colar que sua professora usava no primeiro dia de aula.
Expressão Verbal, Imaginação, Criatividade: São crianças que podem falar muito sobre um tema com expressão, energia e encanto. Relatam com prazer suas experiências e conhecimentos sobre muitos temas relacionados. Eles podem ser extremamente agradáveis para os seus companheiros e, com suas histórias, ideias, dinamismo e criatividade.
Aplicação Especial de Pensamento Abstrato: Este ponto forte é encontrado frequentemente frente a problemas matemáticos. Podem integrar rapidamente o pensamento em forma simultânea, em forma global, cometem erros em cálculos simples e compreendem as aplicações a um nível mental superior.
Emoções Intensas, Entusiasmo, Curiosidade: Não tem limite na resposta, intensidade e espontaneidade de suas emoções e respondem de forma sincera e autêntica. Perguntam sem inibição e com uma curiosidade pura e natural.
   Todos esses pontos fortes podem, eventualmente, representa dificuldades. Por exemplo, podem ver o todo e ao formar essa imagem global, são perdidos os detalhes, os passos, a ordem e a sequência. Por esse motivo, torna-se difícil planejar, organizar, seguir as instruções e o processo de acordo com um padrão ou modelo especifico.
   A expressividade e o entusiasmo em suas narrações podem levar a não ouvir os outros, a centrar-se em seu próprio mundo e a ser incapaz de conversar com os outros.
   A memória de longo prazo permite-lhes desenvolver um mundo amplo, um acúmulo de conhecimentos e experiências, mas esquecem do detalhe imediato, do feito no curto prazo, da pequena tarefa e não conseguem cumprir com os detalhes mínimos da rotina diária. A isto dá-se o nome de dificuldade com a Memória de Curto Prazo ou Memória de Trabalho. Podem esquecer, por exemplo, de assinar seus trabalhos, recolher seus materiais por completo, assinar as comunicações da escola, etc.
   Sua capacidade de generalizar, de fazer uma síntese rápida e sem muito detalhe torna-lhes custoso expressar-se por escrito e, muitos sofrem muito diante das tarefas que exigem riqueza de detalhes, objetivos, sequências, em especial, frente aos trabalhos e composições escritas.
  Os professores e pais, devem ter em mente o êxito desse equilíbrio constante entre potênciais x dificuldades. Entender que o tédio, o desafio que implicam as tarefas detalhadas, meticulosas e organizadas frente a esse entusiasmo e curiosidade sem limites é fundamental para ajudá-los a aliviar essa carga, no sentido de buscar estratégias que se ajustem a seus talentos e estilos de aprendizagem.
Vamos ajudar nossas crianças a desenvolver seus pontenciais e entender e aprender a lidar com suas dificuldades frente à aprendizagem. Precisamos torná-las cientes de que sua grande capacidade intelectual vai ajudá-las a compensar, a superar suas limitações no uso de estratégias para a aprendizagem; a entender que seu estilo de aprendizagem é diferente do de seus companheiros e, portanto, precisa de ajustes e adaptações na classe que respondam melhor a sua forma singular de aprender. Falemos sobre suas qualidades e pontos fortes verbais, espaciais ou visuais, etc.
   Vamos incentivar nossas crianças a solicitar a seus professores os ajustes e adaptações que facilitem seu progresso escolar, e a eles sempre a experiência do êxito: com seu esforço poderão sempre alcançá-lo!
   Ensinemos-lhes a buscar sempre o lugar adequado para sentar-se no grupo e focar sua atenção; a distanciar-se do ruído e das distrações; a reconhecer que, as vezes, se eles são lentos para terminar uma tarefa, podem pedir um pouco mais de tempo ou a redução do seu trabalho; a analisar suas tarefas com os companheiros e o professor no momento adequado, e ter listas concretas para revisar seu trabalho passo a passo.
Expliquemos-lhes claramente em que consistem as estratégias de aprendizagem e a importância de aplicá-las; a mudar de estratégias de acordo com o caso e a situação, e sobretudo, ajudemos-lhes a ACREDITAR EM SI MESMOS E A RECONHECEREM-SE COMO ALUNOS CAPAZES E ATIVOS.
Os Níveis da Atenção
   Ajuda-nos muito entender o desenvolvimento normal da atenção e suas implicações para a aprendizagem. Apresentamos um resumo muito prático dos seis níveis de desenvolvimento normal da atenção para compreender e avaliar as habilidades da criança.
Nível 1: Do nascimento ao primeiro ano.
Caracteriza-se pela distração extrema, a atenção da criança oscila entre objetos, pessoas e eventos. Qualquer fato novo (por exemplo, alguém que entre) distrai a criança imediatamente.
Nível 2: (1 a 2 anos)
Pode concentrar-se na tarefa concreta que escolheu, mas não tolera qualquer intervenção de adultos, seja verbal ou visual. A criança pode parecer teimosa ou "voluntariosa", mas a verdade é que sua atenção está em "um só canal" e todos os estímulos estranhos podem ser ignorados para concentrar-se na tarefa em mãos.
Nível 3: (2 a 3 anos)
A atenção é ainda em um só canal e a criança não pode atender a estímulos visuais ou auditivos de fontes diferentes. A criança não pode escutar as instruções do adulto enquanto joga, mas sua atenção pode passar de quem lhe fala para o jogo, com a ajuda do adulto.
Nível 4: (3 a 4 anos)
A criança pode alternar entre a atenção completa - visual ou auditiva, entre quem lhe fala e a tarefa, mas agora o faz de forma espontânea, sem que o adulto necessite enfocar sua atenção.
Nível 5: (4 a 5 anos)
A atenção da criança tem "duplo canal", ou seja, pode compreender as instruções verbais relacionadas às tarefas sem interromper a atividade para olhar a quem lhe fala. A faixa de concentração pode ser curta ainda, mas a criança pode receber instruções em grupo.
Nível 6 (5 a 6 anos)
Os canais visuais, auditivos e tácteis estão completamente integrados e a atenção bem estabelecida e sustentada.
Pesquisas reconhecem que com frequência se apresenta uma forte história genética de baixa ou má concentração nas famílias de crianças com déficit de atenção. É muito difícil que um adulto compreenda que uma criança que está brincando entretida com pequenas coisas, exigindo atenção e impulsiva, possa ter um distúrbio físico hereditário. O aluno desatento então é descrito como "preguiçoso e desmotivado". Os profissionais da educação precisam saber como fazer a distinção entre as crianças “difíceis” e as crianças com problemas de atenção. Alguns dos problemas que as crianças vivenciam na classe são o resultado da desordem e a forma de reagir deve-se possivelmente à forma que aprenderam a responder pelo tratamento que lhes tenha sido dado.
 Entendendo como estas crianças conseguem aprender e estimulando o que elas tem de mais forte, ou áquilo que para elas é mais fácil e fluido, elas podem lidar melhor com os pontos de dificuldade, desenvolver e manter uma boa autoestima e aprender a traçar planos e manter-se firme em seus propósitos.
Elas têm sonhos e planos como qualquer um, então, colaboremos para que encontrem suas asas e ganhem mundo.
Fontes:
Clare Jones (PHD Em educação especial, TDAH e distúrbios de aprendizagem – Livro: Attention Deficit Disorders: Strategies for School Clildren 


ATIVIDADE DE INCLUSÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL 1



Ensino Fundamental 1.
Faixa etária acima de 5 anos.
Local: quadra, salão etc.
Estimular: Condicionamento físico, Agilidade e Inclusão.


O jogo consiste em uma espécie de pega pega adaptado. Os participantes são colocados todos em um lado da quadra. Um participante será escolhido para ser o lobo mal, que ficará preso na "toca", os demais serão os coelhinhos perdidos na floresta.
Ao ser dado o sinal: 'O lobo mal acordou', o lobo mal irá perseguir os coelhinhos que por sua vez para não serem pegos, devem ocupar uma outra 'toca', que ficará no outro lado da quadra. O primeiro a ser pego passará ao posto de lobo mal, e o lobo mal vira um dos coelhinhos, e assim sucessivamente.
Douglas Danst 

Professora Luiza e Professor Douglas


Oi galerinha!!!


Boa tarde galerinha!!!
Geralmente a Educação Física na escola é vista como uma disciplina complementar, como se ela fosse menos importante do que Matemática, História ou Língua Portuguesa. Será que é verdade? É preciso compreender que a Educação Física é uma disciplina obrigatória do currículo escolar e que apresenta características próprias, que visam o bem estar de corpo e mente!!
Enquanto os adultos começam a correr para fugir de uma vida sedentária, para perder peso ou buscar mais motivação diária, as crianças correm por simples instinto. Seja nas brincadeiras ou simplesmente por empolgação, é natural ver os pequenos acelerando o passo em praticamente qualquer lugar. O prazer por recreações ativas pode ser o pontapé inicial para uma vida adulta saudável e distante do sedentarismo. A corrida pode ser inserida desde cedo na vida de qualquer pessoa e, durante a infância, os benefícios podem ser ainda mais positivos.
A atividade faz com que a criança aumente gradativamente a força e a resistência dos músculos, desenvolvendo a massa óssea e as articulações. O risco de desenvolvimento de doenças crônicas como as cardiovasculares, tumores, hipertensão arterial e diabetes também diminui com a prática do esporte. A parte emocional também não fica de fora: as atividades físicas promovem sociabilidade, bem estar mental e confiança proporcionada pela superação individual.
VAI FICAR FORA DESSA??
ESTIMULE SEUS ALUNOS A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA, ELE TE AGRADECERÁ NO FUTURO!!

Educação Física Escolar: um olhar para educação infantil




     



                        
         Segundo Libâneo (1992), o primeiro contato oficial da criança com a sociedade acontece com o seu ingresso na escola. É nela que a criança passa a ampliar seu entendimento de mundo e ela também percebe outras pessoas ao seu redor, além dos componentes de sua família. assim, professores e colegas são partes quase inseparável do desenvolvimento individual e social da criança, pois é a escola que vai preparar o aluno para uma participaçãoativa e transformadora nas várias instâncias da sociedade.         

         Na educação infantil é importante disponibilizar o maior número de experiências possíveis, apresentando um novo mundo. Nesse mundo, a criança começa a se relacionar com um meio social e físico, ajudando no desenvolvimento. Para estimular o intelecto e o físico é preciso que pessoas mais experientes ofereçam desafios cada vez mais difíceis. A educação física consegue isso de uma forma muito prazerosa através de jogos, brincadeiras e esportes. 

         Com as brincadeiras, a criança estimula a imaginação, aprende a respeitar as regras, etc. O professor deve ser o interventor, ajudando o aluno a desenvolver seus conhecimentos, habilidades e relações sociais. O profissional de educação física precisa entender cada estágio de desenvolvimento, para estimular corretamente cada etapa. Esses estímulos podem fazer a criança se desenvolver de uma forma mais acelerada. 
         
         Os principais objetivos da atividade física infantil são: o domínio do controle corporal; diferenciar cada parte do corpo através do movimento; a noção de espaço e tempo; melhorar o desempenho em atividades de força, resistência, flexibilidade e velocidade; e cooperar em atividades de grupo.




terça-feira, 3 de maio de 2016

       

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA


             
A Importância da Educação Física escolar



    Todos nós sabemos da importância de fazer uma atividade física e de se manter ativo. Mas isto deve ser trabalhado já na infância, aliando a educação física à educação moral e intelectual, formando o indivíduo como um todo.Infelizmente muitos professores ainda desperdiçam o tempo da aula, dando uma bola aos alunos para que eles joguem futebol, vôlei, enfim, ou o que acharem melhor. Há muitos profissionais que não se preocupam em motivar os alunos. Não planejam as aulas e não tem um objetivo ou finalidade pré-determinada da aula. A educação física não se resume a correr, brincar, jogar bola, fazer ginástica.

A educação física deve sim, integrar o aluno na cultura corporal de movimento, mas de uma forma completa, transmitir conhecimentos sobre a saúde, sobre várias modalidades do mundo dos esportes e do fitness, adaptando o conteúdo das aulas à individualidade de cada aluno e a fase de desenvolvimento em que estes se encontram. É uma oportunidade de desenvolver as potencialidades de cada um, mas nunca de forma seletiva e sim, incluindo todos os alunos no programa.Os alunos não devem acreditar que a aula de educação física é apenas uma hora de lazer ou recreação, mas que é uma aula como as outras, cheia de conhecimentos que poderão trazer muitos benefícios se inseridos no cotidiano. Mas, para que estes benefícios sejam notados é essencial manter uma regularidade nas atividades e desta forma, a meu ver, a aula de educação física deveria ocorrer pelo menos 3x por semana, as aulas devem ser dinâmicas, estimulantes e interessantes, os conteúdos precisam ter uma complexidade crescente a cada série acompanhando o desenvolvimento motor e cognitivo do aluno. Precisa existir uma relação teórica-prática na metodologia de ensino.O professor tem de inovar e diversificar, pois o campo de trabalho envolve muitas atividades que podem ser trabalhadas com os alunos como jogos, competições, dança, música, teatro, expressão corporal, práticas de aptidão física, jogos de mímica, gincanas, leituras de textos, trabalhos escritos e práticos, dinâmica em grupo, uso de tv, dvd, etc. O campo é muito amplo. Basta o professor ser responsável, ter seriedade e muita criatividade. Um trabalho bem feito deve estimular a longevidade com qualidade.